Pais e (seu papel em) escolher o seu (sua) parceiro (a) para vida

Só porque eles te trouxeram ao mundo, os seus pais podem ter uma palavra na sua escolha do(a) parceiro(a) para a vida? Você pergunta pelo conselho deles, leva isso em consideração ou você apresenta isso como um acordo feito, apresentando-os a seu futuro conjuge e pronto?

No geral, filhos que acham motivos para criticarem sua família, rejeitam o envolvimento dos seus pais com relação a escolha do futuro parceiro(a) enquanto aqueles que procuram seus pais dão boas vindas às suas opiniões. Estaria feliz se você pertencesse a segunda categoria e perguntasse pelo parecer deles. E mesmo que não tenham sido o melhor exemplo para você neste aspecto, comece pela premissa que eles só querem o que é melhor para você e que as experiências de suas vidas podem te ajudar. No momento que tomar iniciativa numa discussão como essa com seus pais, você irá criar pontes de relacionamento, que podem reparar o que não estava tão perfeito até aquele momento. Talvez você não tenha tido o melhor dos relacionamentos com seus pais, especialmente quando era adolescente, mas quando está num ponto de tomar uma decisão para seu futuro, não os ignore.

Porém, o que você faz quando pede por seu conselho e a resposta não é bem o que você desejava? E se seus pais falarem para não se apressar com o casamento apresentando razões como: “ele/ela não é bom para você”, “não poderia ter encontrado um(a) melhor?”, “ele é uma boa pessoa para amigos, mas casar-se com ele/ela?”, “investimos tanto em você e agora você está comprometendo o seu futuro?”, “não consegue ver a família que ele/ela vem?”, ele/ela não tem um emprego” ou ele/ela não é um garoto (a) sério?”.

O que você faz então?

Primeiro de tudo, a chave para resolver esta situação é continuar a se comunicar. Não fique preso, não rejeite nenhuma idéia do lado deles e não tome nenhuma decisão ainda.

Lembre-se que independente com quem você casar, sua mãe e seu pai continuarão a ser seus pais. Eles continuarão a te amar, mesmo que não concordem com sua decisão ou talvez fiquem aborrecidos e desapontados. Talvez não saibam sempre como demonstrar, mas seu amor permanecerá imutável.

Então mostre a a eles que você pode ouvir seus argumentos e até pesar cuidadosamente cada opinião. Faça perguntas, peça clarificações. Talvez você “pense com seus hormônios” e poderia fazer uso de uma opinião mais independente. Se os argumentos dos seus pais também são suas questões ou dúvidas, então deveria avaliá-los. Você tem experiência de vida suficiente, mas você não sabe de tudo.

Não comece a reclamar com seu(sua) parceiro(a) sobre a desaprovação de seus pais. Ao invés, fale para seu amor num tom calmo sobre suas dúvidas e ouça os contra argumentos dele/dela. Fale a ele/ela que estaria mais em paz se ele/ela resolvesse essas falhas e tentasse ganhar a confiança de seus pais.

Use suas habilidades para criar contextos no qual seus pais possam conhecer seu (sua) parceiro(a). Se ele/ela falhar, e seus pais não gostarem dele(a) de imediato, há ainda mais razão para você reconsiderar. Não feche os seus olhos e se preciso, não tenha medo ou fique envergonhado de admitir na frente de seus pais que eles estavam certos.

Porém, não se esqueça que, no final, a decisão pertence a você. Você tem o direito de escolher quem você quer casar, mas às vezes, esse direito pode ser usado de forma errônea. Faça uma decisão que vá satisfazê-lo, mas que não afete negativamente seu relacionamento com seus pais. Uma escolha que irá satisfazê-lo agora tanto quanto amanhã. Você não saberá como estarão as coisas até lá, mas pode antecipar alguns aspectos. Se a diferença entre vocês dois, em termos de status social, educação, valores, expectativas são muito grandes agora, irá corroer seriamente a vida de vocês como um casal. Considere a moralidade, o caráter, critérios de compatibilidade que seus pais podem evocar. O fato dele ser muito pequeno, muito gordo, ou sua cor de cabelo, não são argumentos que você deve considerar. Nem mesmo aqueles relacionados a diferenças financeiras, apesar de serem aspectos que não devem ser completamente ignorados.

Tente compreender seus pais: para eles também é um momento de um ponto de ruptura. Talvez eles estejam com medo de perder você. Mostre a eles amor, respeito, prove-os que o seu relacionamento o torna em uma pessoa melhor.

Há uma outra pessoa que também pode te aconselhar no casamento – Deus. Se você está realmente em dúvida e não sabe que decisão tomar, pergunte a Deus. Tome tempo para orar e esperar por uma resposta.

Ellen White escreve cuidadosamente acerca de se fazer a escolha certa antes de casar. “ Este passo dado sem sabedoria é um dos meios mais efetivos em arruinar a utilidade de homens e mulheres jovens. A vida se torna um fardo, uma maldição. (...) Desejaria poder fazer a juventude ver e sentir seu perigo, epsecialmente o perigo de se fazer casamentos infelizes. (...)

O laço familiar é o mais próximo, o mais tenro e sagrado, de qualquer na terra. Foi designado a ser uma benção a humanidade. E é uma benção aonde quer que a aliança do casamento seja inserido inteligentemente, no temor do Senhor, e com a devida consideração para suas responsabilidades. Todo o lar deveria ser um lugar para o amor, um lugar onde os anjos de Deus habitem, trabalhando com suavidade, com influência subjugadora sobre os corações de pais e filhos.

Fulton J. Sheen conclui: “ Leva três para se compor amor, não dois: você, seu conjuge, e Deus. Sem Deus pessoas só tem êxito em trazer o pior um no outro. Amantes que não tem mais nada a se fazer mas amar um ao outro logo descobrem que não há nada mais. Sem uma lealdade central a vida é incompleta.”

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